Nome: Adílio de Oliveira Gonçalves
Nascimento: 15/05/1956, no Rio de Janeiro (RJ)
Clubes: Flamengo (1975-1987,1993), Coritiba (1987-1988), Barcelona de Guayaquil-ECU (1989), Itumbiara (1991), Alianza Lima-PER (1991-1992), Santos-ES (1993), América de Três Rios (1994), Bacabal (1995), Serrano (1995), Barreira (1995-1996) Friburguense (1996)
Seleção Brasileira: 1979-1982 ( 1 jogo, 0 gol)
ELE FOI CRIADO NO CLUBE, ERA EXTREMAMENTE HABILIDOSO, CRIATIVO, EXCELENTE NO PASSE.
Em qualquer conversa sobre os melhores jogadores do Flamengo de todos os tempos, um meia precisa ser citado.
Ele foi criado no clube, era extremamente habilidoso, criativo, excelente no passe. Foi autor de g0ols decisivos e figura importante da época mais gloriosa da história rubro-negra.
Vivendo a maior parte e o período mais produtivo da carreira no Flamengo, é um dos recordistas de atuações com a camisa do clube e um grande ídolo da torcida.
Vivendo a maior parte e o período mais produtivo da carreira no Flamengo, é um dos recordistas de atuações com a camisa do clube e um grande ídolo da torcida.
Mas seu nome não é Zico.
No lendário meio de campo que deu ao Flamengo seus troféus mais valiosos, Adílio era o complemente, o parceiro de Zico. O jogador que mantinha o nível de preocupação da defesa adversária quando a bola não estava com Zico. O meia que garantia a qualidade do toque de bola de um dos times mais encantadores que o Brasil já teve.
Os quatro Campeonatos Cariocas (1978, 1979, 1981 e 1986) que Adílio ganhou parecem pouca coisa quando comparados aos três Campeonatos Brasileiros (1980, 1982 e 1983), à Copa Libertadores (1981) e à Copa Intercontinental (1981). Essa lista é só para mostrar como, naquela época, a torcida do Flamengo era feliz pela quantidade e qualidade das conquistas.
Conquistas para as quais Adílio contribui com muita categoria e gols que o torcedor rubro-negro não esquece.
Um deles aconteceu na vitória mais celebrada da história do Flamengo: 3 x 0 no Liverpool, em Tóquio, em 1981. O time brasileiro já estava na frente, graças a um gol de Nunes, quando Zico cobrou uma falta de um jeito diferente. Em vez da bola alta, que procura o ângulo, daquele vez ele bateu forte e rasteiro. A bola passou pelo meio da barreira e o goleiro sul-africano do Liverpool, Bruce Grobbelaar, não conseguiu segurar. No rebote, Lico chegou antes da zaga, tocou para o gol, mais Grobbelaar voou e defendeu de novo. A bola apareceu na frente de Adílio, que acompanhava o lance. O chute ainda bateu num defensor inglês antes de entrar.
Trinta e cinco minutos do primeiro tempo, relativamente cedo. Mas, com 2 x 0, o mundo já sabia quem era o dono da coroa.
O outro gol inesquecível de Adílio também aconteceu num 3 x 0, sobre o Santos, na decisão do Campeonato Brasileiro de 1983. Esse foi o jogo em que se estabeleceu o recorde de público da história da competição: 155.523 pessoas foram ao Maracanã.
Adílio fechou a goleada no último minuto do jogo. Robertinho fintou Gilberto na ponta esquerda e fez um cruzamento preciso para Adílio mergulhar de cabeça. Seu sorriso aberto na comemoração do gol foi a senha para o começo da festa do tricampeonato do Flamengo.
Adílio deixou o Flamengo em 1987 e foi jogar no Coritiba. Teve um breve e sem brilho retorno em 1993, que em nada arranha seu papel no início dos gloriosos anos 80.
Tempos em que a nação rubro-negra sorria a a cada vez que ele tocava na bola.
Fonte: Melhores Jogadores Brasileiros de Todos os Tempos
Fonte: Melhores Jogadores Brasileiros de Todos os Tempos
Nenhum comentário:
Postar um comentário