sexta-feira, 27 de maio de 2011

Zé Love tem apoio de Muricy Ramalho

Gazeta Press


     Sem balançar as redes adversárias há 13 jogos, o meia-atacante Zé Eduardo vive a sua fase mais crítica com a camisa do Santos. Mesmo assim o jogador - que irá defender o Genoa (Itália) a partir do segundo semestre - parece contar ainda com a total confiança do técnico Muricy Ramalho no seu futebol.
     Irritado com algumas críticas mais contundentes a Zé Eduardo, o treinador santista saiu em defesa do meia-atacante, após a vitória do Peixe sobre o Cerro Porteño (Paraguai), por 1 a 0, na noite desta quarta-feira (25/5), no Pacaembu, na partida de ida das semifinais da Copa Libertadores da América. Zé Eduardo foi substituído por Maikon Leite aos 35 minutos do segundo tempo contra os paraguaios e foi vaiado por parte da torcida presente ao estádio.
     "Vocês (jornalistas) enxergam muito o lado negativo da coisa. Uma parte vaiou e a outra aplaudiu. Se você não falar assim fica algo ruim. Mas é realmente difícil para o atacante quando não faz gol. O cara perde um pouco da tranquilidade, não é fácil", analisou Muricy.
     Demonstrando apoio ao meia-atacante, o comandante alvinegro destacou a importância de Zé Eduardo para a equipe. "Nós temos dificuldades na bola alta porque o nosso time tem uma estatura menor. Quando eu tirei o Zé para a entrada do Maikon, balanceamos um pouco a situação da bola aérea com a entrada do Alex Sandro no lugar do Léo (logo em seguida, por contusão). Porém, é preciso dizer que o Zé não estava mal. Ele nos ajudou muito. Naquele momento, tentamos explorar a velocidade do Maikon", comentou.
     Sobre o jejum de gols vivido por Zé Eduardo, Muricy Ramalho acredita que é preciso ter paciência com o jogador. Por conta disso, o técnico praticamente descartou sacá-lo da formação titular da equipe nos próximos compromissos do Santos, especialmente no que diz respeito ao confronto de volta das semifinais da Libertadores, diante do Cerro, na próxima quarta-feira, no Estádio Olla Azulgrana, em Assunção (Paraguai).
     "As vezes é preciso ter mais paciência com o atleta. Não tem jeito. É uma fase difícil, mas que vai passar. E não tem motivo para colocá-lo na reserva. Eu só troco se for para uma coisa bem melhor. Se não eu não mudo mesmo. Prefiro dar confiança ao jogador", encerrou.

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