sexta-feira, 27 de maio de 2011

São Paulo dificultará a ida de Alex Silva para algum rival

Gazeta Press

     A diretoria do São Paulo confirmou nesta quinta-feira que o zagueiro Alex Silva não faz mais parte dos planos para a temporada. No entanto, o atleta ainda tem contrato com o clube até dia 31 de julho. O Tricolor até admite a chance de facilitar a saída do atleta antes do fim do vínculo, desde que não seja para algum rival paulista.
     "O São Paulo tem a obrigação com o Hamburgo até julho. Agora, se o Alex conseguir a liberação deles (alemães), podemos liberá-lo também", afirmou o diretor de futebol do clube, Adalberto Baptista, antes de avisar que a facilidade tem limite. "O São Paulo não vai antecipar a rescisão se for para um concorrente direto, mas depois do fim do contrato ele pode ir para onde quiser".
     Corinthians e Santos aparecem como os principais candidatos pelo jogador, enquanto Grêmio e Sporting-POR também estão na briga. Alex Silva foi liberado pelo São Paulo na quarta-feira para viajar à Alemanha, onde conversará com o Hamburgo, que detém seus direitos. O jogador mostrará aos europeus quais são as propostas que o interessam. Só depois disso o Tricolor avaliará se dará a liberação antes do fim do contrato.
     Alex Silva iniciou sua segunda passagem pelo Morumbi no começo do ano passado. Titular absoluto em 2010, o zagueiro passou a entrar em colisão com dirigentes e comissão técnica nesta temporada. O zagueiro manifestou várias vezes sua vontade de seguir no clube e cobrou com frequência uma definição de seu futuro, enquanto a cúpula são-paulina manifestava otimismo na renovação.
     Porém, a relação se desgastou e Alex Silva até trocou farpas públicas com o presidente Juvenal Juvêncio, além de ter se desentendido com dirigentes e o técnico Paulo César Carpegiani.
     Para adquirir de forma definitiva o atleta junto ao Hamburgo, o São Paulo teria de desembolsar R$ 8 milhões. O clube, então, constatou que não seria vantajoso segurá-lo no Morumbi.
     "Nós avaliamos o custo-benefício, pensando no investimento que teríamos de fazer, nas partidas que disputou, nas lesões, no retorno futuro... Julgamos por bem liberá-lo para seguir sua carreira", concluiu Baptista.

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