Taça Brasil de 1966, Copas Libertadores de 1976 e 1997, Campeonato Brasileiro de 2003, Copas do Brasil de 1993 e 2003 e Supercopa de 1992. O que esses títulos da história do Cruzeiro têm em comum? Todos foram conquistados sob o comando de técnicos nascidos no estado do Rio de Janeiro. Também fluminense, o novo treinador, Joel Santana, terá até 31 de dezembro para tentar colocar o nome na história como campeão brasileiro, missão difícil pelo início ruim do time na competição.
Taça Brasil
O primeiro a ficar marcado foi Airton Moreira, de Miracema-RJ, responsável por montar e dirigir o Cruzeiro campeão da Taça Brasil de 1966 e dos Mineiros de 1965 e 1969. Foi ele, por exemplo, quem promoveu Dirceu Lopes, Natal e Pedro Paulo para o profissional do clube.
A conquista da Taça Brasil sobre o Santos de Pelé foi o maior feito da ‘era Airton Moreira’. Com esse título, o Cruzeiro ganhou projeção nacional, e passou a ser respeitado como um dos grandes do país. O treinador esteve à frente do time em 200 partidas, com 127 vitórias, 33 empates e 40 derrotas.
A conquista da Taça Brasil sobre o Santos de Pelé foi o maior feito da ‘era Airton Moreira’. Com esse título, o Cruzeiro ganhou projeção nacional, e passou a ser respeitado como um dos grandes do país. O treinador esteve à frente do time em 200 partidas, com 127 vitórias, 33 empates e 40 derrotas.
Copa Libertadores
Irmão de Airton, Zezé Moreira, também nascido em Miracema-RJ, foi o comandante do Cruzeiro na inédita conquista da Copa Libertadores de 1976 sobre o River Plate. Se o irmão ajudou o clube a obter reconhecimento nacional, Zezé o colocou de vez no cenário internacional. Além de Raul e Piazza, remanescentes de 1966, faziam parte do elenco craques como Zé Carlos, Nelinho, Roberto Batata, Palhinha, Eduardo, Jairzinho e Joãozinho.
No jogo final, disputado em Santiago, Zezé Moreira foi protagonista de uma das histórias mais curiosas do futebol. Ele deu uma bronca em Joãozinho por ter marcado, de falta, já no fim, o gol do título e da vitória por 3 a 2. É que ele partiu para a bola antes de Nelinho, o cobrador oficial.
Zezé Moreira dirigiu o Cruzeiro em 131 jogos, com 73 vitórias, 34 empates e 21 derrotas.
No jogo final, disputado em Santiago, Zezé Moreira foi protagonista de uma das histórias mais curiosas do futebol. Ele deu uma bronca em Joãozinho por ter marcado, de falta, já no fim, o gol do título e da vitória por 3 a 2. É que ele partiu para a bola antes de Nelinho, o cobrador oficial.
Zezé Moreira dirigiu o Cruzeiro em 131 jogos, com 73 vitórias, 34 empates e 21 derrotas.
Em 1997, vinte e um anos depois do feito inédito, coube ao carioca Paulo Autuori reerguer o Cruzeiro numa Libertadores iniciada com Orcar Bernardi no cargo e levar o clube ao bicampeonato sobre o Sporting Cristal do Peru. Em mais de uma passagem, ele esteve à frente do time em 86 jogos, com 44 vitórias, 20 empates e 22 derrotas.
Supercopa e Copa do Brasil
Nos anos 90, outros dois títulos importantes sob a batuta de técnicos do Rio de Janeiro. Em 1992, o bicampeonato da Supercopa com Jair Pereira. Em 1993, a inédita Copa do Brasil com Pinheiro.
Jair Pereira contou com a base deixada por Ênio Andrade, na conquista de 1991, e ainda ganhou reforços em 1992 como Luizinho, Douglas, Betinho, Roberto Gaúcho e Renato Gaúcho.
O treinador dirigiu o Cruzeiro em 79 jogos, com 40 vitórias, 23 empates e 16 derrotas.
Jair Pereira contou com a base deixada por Ênio Andrade, na conquista de 1991, e ainda ganhou reforços em 1992 como Luizinho, Douglas, Betinho, Roberto Gaúcho e Renato Gaúcho.
O treinador dirigiu o Cruzeiro em 79 jogos, com 40 vitórias, 23 empates e 16 derrotas.
Em 1993, Pinheiro, fluminense de Campos dos Goytacazes, herdou o comando de Jair Pereira. O Cruzeiro foi campeão da Copa do Brasil ainda contando com uma base de alguns anos, mas preparava uma reformulação, tendo atletas jovens, como Robson e Cleison. A novidade nessa conquista inédita foi a presença do meia Éder Aleixo, um dos maiores ídolos do rival Atlético.
Pinheiro treinou o Cruzeiro em 37 jogos, com 21 vitórias, 10 empates e seis derrotas.
Pinheiro treinou o Cruzeiro em 37 jogos, com 21 vitórias, 10 empates e seis derrotas.
Tríplice Coroa
Vanderlei Luxemburgo foi o último bem-sucedido entre os técnicos do Rio de Janeiro no clube. Ele assumiu o comando em 2002 e montou o time que, em 2003, conquistou a Tríplice Coroa:
Campeonato Mineiro, Copa do Brasil e Campeonato Brasileiro. Ele deixou o cargo no início de 2004 após um desentendimento com a diretoria.
Ao todo, ele ficou o comandante em 107 jogos, com 68 vitórias, 22 empates e 17 derrotas.
Ao todo, ele ficou o comandante em 107 jogos, com 68 vitórias, 22 empates e 17 derrotas.
Técnicos do Rio e seus títulos de expressão:
Taça Brasil de 1966 – Airton Moreira – Miracema - RJ
Libertadores de 1976 – Zezé Moreira – Miracema – RJ
Libertadores de 1997 – Paulo Autuori – Rio de Janeiro – RJ
Brasileirão de 2003 – Vanderlei Luxemburgo – Rio de Janeiro – RJ
Copa do Brasil de 2003 – Vanderlei Luxemburgo – Rio de Janeiro – RJ
Copa do Brasil de 1993 – Pinheiro – Campos dos Goytacazes - RJ
Supercopa de 1992 – Jair Pereira – Rio de Janeiro - RJ
Libertadores de 1976 – Zezé Moreira – Miracema – RJ
Libertadores de 1997 – Paulo Autuori – Rio de Janeiro – RJ
Brasileirão de 2003 – Vanderlei Luxemburgo – Rio de Janeiro – RJ
Copa do Brasil de 2003 – Vanderlei Luxemburgo – Rio de Janeiro – RJ
Copa do Brasil de 1993 – Pinheiro – Campos dos Goytacazes - RJ
Supercopa de 1992 – Jair Pereira – Rio de Janeiro - RJ
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