terça-feira, 21 de junho de 2011

Joel propõe trabalho à moda antiga para fazer Cruzeiro reagir no Brasileirão

Superesportes


     Joel Santana, 62 anos, novo técnico do Cruzeiro, gosta de trabalhar à moda antiga. Prancheta à mão, muita conversa e alto astral. Com essa linha de comando, ele espera reerguer o time no Campeonato Brasileiro a partir do jogo de sábado, às 21h, contra o Coritiba, na Arena, e levá-lo ao menos até a Libertadores do próximo ano.
     O carioca evitou fazer promessas à torcida nesses seis meses que terá pela frente. Primeiro, ele quer conhecer o grupo a fundo, conversar com os jogadores e entender os motivos que levaram a equipe a sair da posição de melhor do Brasil para a zona de rebaixamento da principal competição nacional.
     ”Primeiro, vamos ter um primeiro contato com os jogadores. Futebol são 30 jogadores, há uma desconfiança no início, já fui jogador também. A gente não fica fazendo muita promessa não. É arregaçar as mangas, ir para o campo e trabalhar. Teremos um jogo duríssimo contra o Coritiba, que é uma bela equipe, já vi jogar e precisamos vencer. Não sou homem de promessa, sou de trabalho.”, disse.
     Aos 30 anos de carreira, Joel disse ter ‘mestrado e doutorado’ em futebol. Mas a experiência obtida em 28 trabalhos diferentes, seja no Brasil ou no exterior, não fez mudar seus métodos. “Eu sou à moda antiga, tenho hábitos antigos. Meu jeito é esse, não posso mudar. A prancheta faz parte da história. Como vou jogar fora um método que me deu oito títulos cariocas, Mercosul, Brasileiro, e outros torneios?”.
     Já na estreia, no próximo domingo, o treinador espera receber o apoio do torcedor. “E eles vão. 
     Não é fácil viajar o que viajam para ir lá ver o jogo, mas eles vão lá porque sabem que vamos precisar. E agora vamos precisar mesmo, porque estamos lá atrás, mas podemos conseguir porque tenho uma empresa forte, tenho camisa, tenho torcida e tudo isso aqui”.
     Logo após a apresentação, Joel se reuniu com os jogadores e iniciou a sua 'era'. Por ora, ela tem data para terminar: 31 de dezembro. Mas ele tem esperança de estender o contrato. “Futebol é resultado. Se eu for bem, com certeza o presidente vai renovar. Se for mal, segue a vida. Mas eu confio no meu trabalho. Temos condições de chegar, temos tudo, mas precisamos mostrar em campo".

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