terça-feira, 21 de junho de 2011

Diretoria do Náutico aflita pela falta de público

Diário de Pernambuco


     Quatorze dias separam a torcida e o time do Náutico. O intervalo entre o duelo do último sábado, contra o Paraná, e o próximo jogo como mandante, diante do Guarani, pode indicar se vai haver manutenção do público estiado desta Série B ou se, enfim, a torcida alvirrubra vai comparecer em massa aos Aflitos. Os adversários ao longo das duas semanas são o ABC e o Duque de Caxias.   
     Clubes em diferentes situações, mas de similares dificuldades. São os entraves de encarar um concorrente direto ao G-4, em Natal, e um oponente relegado à lanterna, mas interessado em se reabilitar em casa.
     Em três partidas como mandante, o Náutico teve público de 15.032 pagantes e renda total de R$ 177.120,00. Médias irrisórias de 5.010 espectadores e arrecadação de R$ 59.040,00 por partida. Para se ter dimensão da ínfima presença de torcedores, o Sport obteve receita de R$ 203.930,00 só durante a estreia, contra o Icasa. Diante do Paraná, nem a promoção de oito mil ingressos a R$ 10 cada reverteu o quadro. O rendimento do time, a insatisfação do público com diretoria e comissão técnica e a desvinculação do programa Todos com a Nota são apontados como principais fatores da escassez de apoio.
    Sábado, o meia Eduardo Ramos disparou: “Quando o time ganha, sou o melhor. Quando perde, sou o pior. No Corinthians, a Gaviões da Fiel incentiva até o último minuto. Depois, é outra coisa. Aqui, o pessoal já fica xingando e vaiando no intervalo. É complicado”, disparou. O atacante Kieza também se pronunciou: “Estamos com saudade da torcida. Da que chega junto, lota o estádio e apoia o jogo inteiro.

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